Copa Norte Nordeste de Remo retorna à Ribeira após seis anos; veja a programação

A Praia da Ribeira, em Salvador, será palco da Copa Norte Nordeste de Remo neste fim de semana (29 a 31 de agosto). Considerada a principal competição da Confederação Brasileira de Remo (CBR) no hemisfério Norte, a disputa volta à capital baiana após seis anos, reunindo 150 atletas da Bahia, Espírito Santo, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.
As provas acontecem em uma raia de 2.000 metros, que parte da Baía de Todos-os-Santos em direção ao bairro de Plataforma e segue até a Enseada dos Tainheiros, na Ribeira. O evento é organizado pela CBR e pela Federação dos Clubes de Remo da Bahia (FCRB), com apoio do Governo do Estado, por meio da Sudesb e da Setre.
A Bahia será representada por quatro clubes: Clube de Natação e Regatas São Salvador, Esporte Clube Vitória, Sport Clube Santa Cruz e Clube de Regatas Península. O estado campeão leva a Taça da Copa Norte, de posse transitória, enquanto o clube vencedor fica com o troféu do Campeonato Brasileiro Interclubes (CBI).
“A Copa Norte Nordeste resgata uma tradição do remo na Ribeira, um esporte histórico para Salvador. Mais do que competição, movimenta cultura, esporte, lazer e também a economia local”, destacou Adroaldo Mendonça, presidente da FCRB.
Programação
- Quinta (28/8) – reunião técnica no Instituto Cultural Brasil Itália Europa (ICBIE), às 19h.
- Sexta (29/8) – eliminatórias a partir das 8h, nas categorias 1X M, 1X MJB, 1X MJ, 2- M, 1X F, 2X MJ e 4X M.
- Sábado (30/8) – repescagem às 8h; finais a partir das 9h15, incluindo provas de duplas e mistas.
- Domingo (31/8) – finais entre 8h e 12h, encerrando a competição.
História do evento
Criada em 1961, a Copa Norte nasceu na Bahia e consolidou-se como referência para atletas e clubes do Norte e Nordeste. Desde 1979, passou a incluir o Espírito Santo e, a partir de 1995, também clubes de remo, mantendo o troféu tradicional de posse transitória.
Tradição do remo na Ribeira
O remo é um dos esportes mais antigos da Bahia. Ganhou força no início do século XX, especialmente nas águas da Enseada dos Tainheiros, onde chegou a rivalizar em popularidade com o futebol até os anos 1920. Para além do esporte, a modalidade é vista como ferramenta social, atraindo jovens para o esporte e afastando-os da criminalidade.
“As regatas mobilizam a comunidade, geram lazer, renda e um futuro mais digno para muitos jovens da península de Itapagipe”, completou Adroaldo.
Foto: Divulgação / Governo do Estado da Bahia